Os principais fatores atribuídos à redução são a diminuição da taxa básica de juros (Selic) e a redução de depósitos compulsórios.
Segundo o diretor executivo Miguel Ribeiro de Oliveira, que assina o relatório, também é possível relacionar o cenário a aportes destinados pelo governo federal para o pagamento de folhas de empresas de pequeno e médio portes.
Ele ainda destaca a renegociação de dívidas com juros menores e a redução de juros para não agravar ainda mais o quadro de inadimplência e solvência das empresas e pessoas físicas.
Entre março de 2013 e agosto de 2020, constatou-se uma redução da Selic da ordem de 5,5 pontos percentuais (redução de 72,41%).
A taxa passou de 7,25% ao ano, em abril de 2013, para 2% ao ano, em agosto de 2020.
De acordo com a análise, a taxa de juros média para pessoa física apresentou uma redução de 0,03 ponto percentual no mês (0,65 ponto percentual no ano).
O valor corresponde a uma redução de 0,53% no mês (0,70% em doze meses).
A variação foi de 5,62% ao mês (92,73% ao ano), em julho, para 5,59% ao mês (92,08% ao ano), em agosto.
Trata-se da menor taxa de juros registrada desde novembro de 2013.
E a taxa de juros para pessoa jurídica foi reduzida em 0,04 ponto percentual no mês (0,66 ponto percentual no ano), correspondente a uma redução de 1,35% no mês (1,57% em doze meses).
Em julho de 2020, era de 2,97% ao mês (42,08% ao ano), caindo para 2,93% ao mês (41,42% ao ano) em agosto, quando atingiu o menor nível da série histórica.
Fonte: Agência Brasil