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Conta virtual controla gastos de filhos e empregados do lar.

Conta não bancária atrelada a cartão pré-pago permite controle dos gastos familiares, compras online com mais segurança e até emissão de boletos de pagamento

São Paulo – O mercado de cartões pré-pagos vem se expandindo para outras modalidades, diferentes dos já conhecidos cartões de viagem. Muitos já podem ser usados em reais, dentro do Brasil, para diferentes propósitos. Eles normalmente são carregados com o dinheiro da sua própria conta bancária, mas quem quiser já pode ter uma conta não bancária exclusiva para o cartão.

É o caso da ContaSuper, da empresa de meios de pagamento SuperBank. Trata-se de uma conta não bancária, carregada em reais via boleto ou transferência da sua própria conta corrente normal. À ContaSuper está atrelado um cartão pré-pago de bandeira Mastercard, que pode ser usado para compras na internet – inclusive em sites estrangeiros – e em qualquer loja que aceite Mastercard. Assim como outros cartões pré-pagos, este também realiza saques em caixas eletrônicos e pode ser usado em viagens no exterior.

Para quem é vantajoso

Contas não bancárias e cartões pré-pagos podem encontrar grande potencial na população ainda não bancarizada do Brasil. Mas para quem não se encaixa nesse perfil, há algumas vantagens relativas à praticidade. A conta não bancária e o cartão pré-pago possibilitam esse controle de despesas sem que seja necessário manusear dinheiro vivo, o que é bem mais prático e seguro.

Por exemplo, pagar os empregados domésticos, separar o dinheiro que os funcionários do lar devem usar nas compras para a casa ou pagar a mesada dos filhos e, de quebra, controlar seus gastos. Além disso, a ContaSuper possibilita a recarga remota de Bilhete Único Vale Transporte (disponível por enquanto para a cidade de Santo André, no ABC Paulista) ou pode gerar um cartão pré-pago que substitua o cartão de vale transporte (disponível por enquanto para Ribeirão Preto, em São Paulo).

Para quem está negativado e precisa se forçar a controlar as próprias despesas, pagando tudo à vista e estabelecendo limites para cada compra, esse tipo de produto também pode ser interessante. Ele “força” o inadimplente a ser mais contido e ter mais domínio sobre seu orçamento.

Profissionais autônomos e Microempreendedores Individuais (MEI) podem também usar a ContaSuper para emitir boletos de pagamento para seus clientes e fornecedores pagarem por seus produtos e serviços.

O cartão também pode ser útil para quem compra muito pela internet e deseja proteger seus dados de cartão de crédito. Para quem compra no exterior – seja online, seja presencialmente, em viagens – o câmbio praticado é de 3% acima do valor do dólar comercial do dia, já incluído o IOF de 0,38%

Na compra online com o cartão de crédito no exterior, só o IOF seria de 6,38%. Em uma viagem com cartão pré-pago o IOF seria o mais baixo, de 0,38%, mas o cartão teria sido pré-carregado em dólar turismo, que pode custar bem mais que o dólar comercial. Nesta quinta-feira, por exemplo, a diferença entre os dois tipos passa de 5%.

“Só não existe a trava do câmbio que existe com o cartão já carregado em dólar. A conversão de reais para dólares é feita com o câmbio do dia da compra”, alerta Luiz Almeida, vice-presidente de marketing do SuperBank. Ou seja, ao viajar, o usuário não sabe antes quanto vai gastar na viagem ao certo, correndo mais risco de perder o controle dos gastos.

Funções parecidas com as das contas bancárias

Além de poder usar o cartão pré-pago na função débito e para compras online, a ContaSuper possibilita o pagamento de contas via internet, transferências entre ContasSuper, apostas em loterias e recarga para celular, além de realizar e receber transferências bancárias tipo DOC ou TED. Ela também permite transações via internet, funções SMS, e conta com um aplicativo para celular e uma central de atendimento. O app é capaz inclusive de ler código de barras para efetuar pagamentos.

A emissão do cartão e a carga da conta são gratuitas. Mesmo os cartões adicionais, que podem ser usados por diferentes empregados domésticos ou membros de uma família, são emitidos gratuitamente. Cada um conta com seu próprio saldo, ficando apenas atrelados ao CPF do titular.

Não há limite de carregamento da conta, mas cargas acima de 6 mil reais mensais levam o SuperBank a solicitarem documentos como um comprovante de renda. Só é possível usar até mil reais por dia em cada cartão, totalizando 6 mil reais por mês, mas é possível alterar esses limites, no caso de uma viagem, por exemplo. Já os saques, DOCs e TEDs seguem as limitações de cada banco.

É importante lembrar que as contas não bancárias e os cartões pré-pagos ainda não são regulados pelo Banco Central. No entanto, de acordo com Luiz Almeida, do SuperBank, a relação com a empresa deve seguir o Código de Defesa do Consumidor. Além disso, a empresa segue a Lei contra Lavagem de Dinheiro.

Custos

A ContaSuper pode ser de duas modalidades, com dois tipos de tarifas diferentes. A cesta comum custa 4,90 reais e inclui compras na rede Mastercard, compras pela internet, recarga de celular, pagamento de contas, recarga e recebimentos de cartões e transferências entre ContasSuper ilimitadas. Outra cesta, de 9,90 reais, devolve dez reais em carga de celular pré-pago e possibilita concorrer a sorteios de 10 mil reais.

Os saques na rede Cirrus do Banco do Brasil, HSBC e Bradesco custam 5,90 reais. Nos caixas 24 horas há uma tarifa adicional de conveniência. Os DOCs e TEDs também custam 5,90 reais cada, mas a emissão de boletos também é gratuita.

Fonte: http://exame.abril.com.br/seu-dinheiro/noticias/conta-virtual-controla-gastos-de-filhos-e-empregados-do-lar?page=2 de 26/09/2013.

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