Uma reunião na tarde de sexta-feira (18/10) na prefeitura de Rio do Sul, no Alto Vale do Itajaí, deve definir o cronograma de trabalho para organizar a liberação do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) para moradores atingidos pela cheia de setembro deste ano.
De acordo com o vice-prefeito Jean Pier Xavier de Liz, diferente de 2011, quando todos os moradores da cidade puderam sacar o valor acumulado, neste ano apenas quem teve o imóvel atingido pela enchente poderá realizar o saque.
A característica desta enchente é diferente da anterior, por isso, a Caixa Econômica Federal não liberou o FGTS para todos os moradores. Muitas famílias ficaram ilhadas, foram para abrigo, mas isso não necessariamente tiveram a casa invadida pela enchente. Vamos averiguar todas as casas atingidas pela cheia explica o vice-prefeito.
Rio do Sul não teve o Decreto de Estado de Calamidade Pública reconhecido pelo Governo Federal, somente o de Situação de Emergência, o FGTS será liberado as pessoas que tiveram suas residências afetadas, sendo que o Conselho Municipal de Defesa Civil precisa encaminhar a Caixa um relatório com imóveis atingidos.
De acordo com Liz, a liberação do FGTS para Rio do Sul e outros 53 municípios de Santa Catarina foi anunciada pela ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti.
O vice-prefeito ainda detalha que a primeira ação da Defesa Civil municipal será identificar as áreas atingidas, em seguida, deverá ocorrer uma convocação dos cidadãos afetados.
A partir de então, ocorrerá a verificação de cada local para checar o alagamento. Jean de Liz acrescenta que somente após esta checagem, o proprietário do imóvel receberá uma espécie de atestado de atingido pela enchente. O levantamento pode levar até 60 dias.
Após todo este levantamento, um relatório será enviado à Caixa, que autorizará o saque do FGTS. O banco montará a estrutura para atendimento a estes cidadãos. O limite máximo de saque é de R$ 6.220 para cada trabalhador.
Fonte JORNAL DE SANTA CATARINA