Muitas empresas ainda tem dúvidas com a real necessidade e os benefícios dessa ferramenta de Gestão, vamos lá.
É de conhecimento, que a representatividade do Ativo Imobilizado (Ativo Fixo) geralmente é muito alto dentre as contas do Ativo quando estamos falando de Balanço Patrimonial, seja ele Societário ou mesmo Gerencial, diante disso, manter o controle detalhado, preferencialmente por centro de custos ou mesmo unidades de negócio é fundamental.
Os níveis de detalhamentos podem ser ainda maiores, com: números de series, detalhes de tamanhos, cores, fabricantes, marca/modelo, TAG, fotografias, centro de custos, unidades de negócios, usuários, entre outros.
Retomando a questão do Balanço Patrimonial, muitas vezes é comum encontrarmos o grupo de contas do Ativo Imobilizado com a Depreciação Acumulada quase que igual ao custo de aquisição, e isso é comum quando a gestão visa atender a legislação em vigor e realiza mensalmente a depreciação e se utiliza desse beneficio fiscalmente para deduzir os lucros gerados pela empresa, porém, quando falamos de apresentar um Balanço Patrimonial a terceiros a relevância do Ativo Permanente, torna-se irrelevante uma vez que os Ativos estão com os valores próximo de zero, diante da Depreciação Acumulada, nesse momento é de suma importância que a empresa se utilize do benefício da lei 11638/07 que permite uma única vez a realização da Reavaliação Patrimonial, hoje chamada de Valor Justo.
Essa pratica permite por meio de empresas especializadas e baseadas em laudos assinados por engenheiros e contadores, conforme normas da ABNT e IBAPE a realização da Avaliação Patrimonial, obedecendo as regras descritas nos CPC´s.
Após essa Avaliação, o Ativo Permanente, mais precisamente o Ativo Imobilizado, passara a figurar com valores expressivos, apresentando o real valor patrimonial da empresa, o que poderá garantir maior credibilidade em negociações junto a bancos, fornecedores, entre outros.
Walber Almeida Xavier de Sousa